Melhores Quotes do livro: Não era para ser assim - Natália Elias

 


O post de quotes de hoje é um pouquinho diferente dos habituados, esse foi um livro que me marcou de uma forma tão forte, fui mãe na adolescência e ler certos relatos, me fez lembrar da minha época de gestação, logo, logo saíra a resenha.


"A violência obstétrica não se relaciona ao obstetra. Ela está presente num amplo contexto de gestação e parto, e pode ter corpo até de forma institucional. De negar o direito ao acompanhante no momento do parto (Lei federal 11.508/2005) é um grande exemplo de violência obstétrica institucional."


"Por esse motivo escreve este livro: para que as vozes sejam ouvidas e para que as mulheres tomem consciência do que não aceitar, e para que sejam protagonistas de suas próprias histórias."


"Se você gritar, as enfermeiras não vão gostar e não vão te ajudar, e maltratarão o seu bebê"


"Tira nossa dignidade em um momento de tanta fragilidade, em que estamos indefesas, e nos tratam como "manhosas". Como se gestar fosse algo criminoso, impuro, e o sofrimento no parto fosse uma espécie de punição."


"Passei a estudar sobre o parto e também sobre meus direitos. Acima de tudo, passei a pregar que o dia do nascimento do bebê é o mais lindo e mais importante, sendo parto normal ou cesariana. O mais respeitoso é um direito de todas"


"Mas sempre me perguntei por que não processei ou dei voz para o que eu sofri"


"Eu acho que se a gente passa por essas coisas e não reclama para as pessoas saberem, ninguém toma nenhuma atitude. Ninguém faz nada. As coisas continuam ruim"


"Mas eu sempre recomendo, se você puder, buscar, sim, o seu direito. Porque já temos muitos anos de vozes e de mulheres violadas para seguir quietas"


Já leu? Gostou? Me contem nos comentários. 

Pré Venda: Cartas para o Invisível



A ESPERA ACABOU!

Em uma data tão especial como o Dia do Orgulho LGBTQIAP+, temos a alegria de anunciar que a pré-venda de Cartas para o Invisível, do @aramaiko, começa hoje.
Estamos ansiosos para que vocês conheçam a história de Esdras, que topou o desafio de dedicar seu tempo a entregar as cartas de despedida de Lélio, um amigo de infância distante.

O motivo? Ele não sabe. O que as cartas diziam? Também não fazia ideia. Apenas decidiu se aventurar em uma travessia através da fantasia e do sonho, movido por sentimentos de fraternidade e solidariedade.

A pré-venda está disponível em: 

Site editora ValentinaLoja editora Valentina

Sinopse: Mochila quase vazia, passagem comprada e um longo itinerário pela frente. Os planos levariam Esdras de sua cidade até um destino marítimo, mas uma notícia inesperada o encaminha para uma missão que pode mudar seu futuro.

Entre culpas tardias e lembranças perdidas, Esdras é desafiado a dedicar-se a entregar as cartas de despedida de Lélio, um remoto amigo de infância, sem se preocupar em entender o que faz. Buscando por destinatários desconhecidos e sem ter para quem ou para onde voltar, ele terá a oportunidade de compreender que estar à margem do mundo é uma consequência e não uma escolha.

De Tom Jobim a Billy Joel, a música se faz elemento importante nas andanças do protagonista, instigando o leitor a buscar pelas canções enquanto o acompanha nessa aventura.

Cartas para o invisível aborda a representatividade e debate questões importantes, mas que ainda são consideradas tabus. Enquanto pessoa LGBTQIAP+, que já passou pelos percalços da depressão, o autor Lincoln Aramaiko nos convida a refletir, com delicadeza e doçura, sobre os transtornos da mente e como eles afetam as relações humanas, partindo de temas sensíveis como depressão e suicídio.

Resenha #80: Para mim: - Patrícia Fernandes

 


AutoraPatrícia Fernandes
editora:  Editora Inverso 
Número de Páginas: 290
Ano de publicação: 2021

Nota:



Sinopse:

“Eu sou o resultado do somatório de todas as minhas exceções e de todas as minhas regras. Eu sou os nós da minha corda. Eu sou as curvas e as pedras no meu caminho. Eu sou a folha rabiscada e amassada, mas ainda com muitos espaços a preencher. Eu sou a primeira e a última gota da tempestade. Eu sou a minha bunda grande. Eu sou meu cabelo cacheado. Eu sou o meu nariz bolinha. Eu sou arquiteta, matemática e escritora. Eu sou mulher. Eu sou as minhas escolhas e não escolhas. Eu sou aquilo que não sou mais. Eu sou o que sempre fui e mais o que serei. Eu sou o certo e o não tão certo assim. Eu sou o medo que me envolve e a coragem que me rasga. Eu sou o gelo que me isola e o fogo que me propaga...
Estes diários são os registros dos meus erros e acertos. São as minhas escolhas. Alguns dos meus problemas são bem comuns. Achar-me gorda. Sentir tristeza. Outros, bem diferentes, como distúrbio de personalidade e esclerose múltipla. A única coisa que nos impede de ser é o não querer ser. Para todo o resto existem opções...”

 



Resenha: 

Existem duas versões suas... Uma antes de ler e alguém totalmente diferente após a leitura deste livro, a Patrícia te faz enxergar a vida com outros olhos e encarar as diversidades de uma maneira nunca imaginada. Cada um dos livros, representa um diário de cada ano. 
Esse livro faz parte de uma trilogia, ainda não li os 2 primeiros, mas isso não impediu em nada o entendimento deste.
Neste terceiro diário, a Patrícia conta como foi mais um ano da sua vida convivendo com a esclerose múltipla, os momentos com o seu marido, com sua carreira e relembra diversos momento felizes e alguns até tristes que se passaram desde que começou seu tratamento.
Ela nos faz enxergar beleza nas pequenas coisas da vida, como colocar os pés na areia da praia e comer um doce.
Eu fiquei impressionada com a força que a Patrícia demonstra, a forma que encara a vida hoje apesar das suas limitações. Eu me emocionei tanto lendo, as palavras de força que ela transmite.

"O que tenho é o dom de transformar tudo ou quase tudo em palavras"

E nem tenho o que falar sobre o seu marido né? Não são todos casais que continuam juntos, com essas diversidades, quando vê que o outro se torna dependente dele, mas eu me emocionei com a relação dos dois (e se tornou meta de vida um relacionamento deste haha), um dando força ao outro, sempre ajudando e estando presente.

A edição está magnifica, na minha opinião a capa é a mais linda da trilogia, as ilustrações em nanquim e seus poemas transmitem um sentimento fluído e de leveza tão grande. 

"Ou nos reinventamos dentro de nossas vidas ou fechamos ciclos e quebramos parcerias e recomeçamos. Mas nada permanece igual..."

Esse é um livro que não merece 5 estrelas, mas sim o céu estrelado todinho! 

E aí? Já leu? Gostou? Me contem nos comentários. 

Eu sou a Gatinha Pusheen

 



Gostou? Pois já tem resenha deste livro aqui no blog, corre para ler acessando aqui 
Para saber mais e comprar o seu exemplar, acesse 

Resenha #79: Maribel você estragou tudo - Sampaio

 


Autor: Sampaio
Ilustrador: Sampaio
editora:  Editora Inverso 
Número de Páginas: 122
Ano de publicação: 2021

Nota:



Sinopse:

Quem tem coragem de falar de desamor? Desamor é o que fica quando o amor acaba? O amor é a maior força que existe no mundo. Uma força incontrolável que move montanhas, inspira rimas e desperta sonhos. Mas ... E quando o barco do amor encalha e o sentimento morre na praia?
“Maribel, você estragou tudo – contos de desamor” está aqui para mostrar que nem sempre sabemos tudo sobre amores naufragados. Aliás, raramente sabemos algo.

Envolva-se com essa narrativa sobre casos de amor que tinham tudo para dar certo, mas, por algum infortúnio ou desejo do destino, foram parar na rua da amargura. Não tente adivinhar o que este livro guarda em seu interior, não se prive das histórias deliciosas que Maribel quer compartilhar com você.

Não estrague tudo!

Escrito e ilustrado por Sampaio






Resenha: 

Participei da Avant premiere com o Sampaio, sem sombra de dúvida, foi uma das mais divertidas que participei, o Sampaio é alguém tão carismático e divertido, e seu livro ainda consegue ser ainda mais, com um tom critico e irônicos sobre o que acreditamos sobre o amor que está presente ao longo de todo livro haha. 
Eu confesso que faço parte daquelas pessoas que acreditam fielmente no amor, nos contos de fadas, mas lendo os contos de Mirabel, percebi que vivi muitas das situações abordadas no livro, como "Falando abobrinhas" leia aqui. Esse livro me fez questionar a forma como vejo o amor dentro do contexto social, términos, frustações, sexualidade dentro do casamento, relacionamentos que terminam, por motivos frívolos, ou mais sérios, causando corações despedaçados e uma enorme expectativa de que o outro um dia irá retornar, todas essas situações, são descrita pelo Sampaio de uma forma cômica. 

Confesso que não sei muito como lidar com o desamor e deste modo achei que não fosse gostar tanto da leitura, mas fiquei curiosa ao saber como ele abordaria esse tema que vi tão pouco descrito nos livros, Sampaio consegue trazer diversas nuances do sentimento denominado de desamor, e fiquei curiosa para saber o que aconteceria no final de cada um deles, saber se chegaram a ficar juntos ou como está a vida daquelas pessoas com o termino, apesar dos contos curtos, o Sampaio consegue te envolver completamente com cada personagem além de ter uma escrita leve e fluída. 

Além dos contos magnifico, foi o próprio Sampaio que ilustrou todo o livro, e isso trouxe um toque ainda mais magnifico para a leitura, com diversas ilustrações que fazem jus ao nome do livro, corações sangrando, acertado por flechas, caindo, voando triste... 

Com muito humor, recomendo a leitura desse livro mega divertido e critico. 

E por favor: NÃO ESTRAGUE TUDO! haha (espero que tenha pego a referência)


Gostou? Já leu? Me conte nos comentários. 

Falando Abobrinhas - Sampaio

 


Oie meus leitores, como estão? 

Logo sairá aqui no blog, a resenha do livro Mirabel, do autor e ilustrador Sampaio, mas enquanto não sai, decidir trazer, aqui para vocês o meu conto preferido e um dos mais mais me identifiquei. 


Falando Abobrinhas 


O sonho de todo mundo é encontrar alguém que o complete. Mais que isso: as pessoas querem alguém que se complete sexualmente, nos gostos pessoais, em todos os sentidos, e até mesmo quando o assunto é culinária. Muitos casamentos acabaram com quiabos, sagus e beringelas! 

Acredite: já ouvi falar que uma inocente beringela tem o poder de separar algumas pessoas... Essa introdução toda é para te contar a história de Martha e Luís Otávio. 

Eles já estavam casados havia pelo menos quinze anos. Eram meus vizinhos de apartamento. Martha adorava cozinhar, e nós últimos tempos andava pensando em virar vegetariana. E de preferência levar o Luís junto - mesmo que ele oferecesse resistência, ela sempre conseguia dar um jeitinho e colocar nas suas receitas uns brócolis, um quiabo, uma beringela... E, claro, abobrinha! Abobrinha branca, abobrinha italiana, abobrinha abobrinhas... Martha fazia mil variações para o Luís, por que ele sempre comia tudo. 

Dias atrás, na feira, encontrei Martha, e ela estava com uma cara meio triste. Eu a cumprimentei, trocamos algumas palavras, e na hora de me despedir mandei um abraço ao Luís. Foi quando ela me disse: 

- Ele saiu de casa. 

- Nossa! Que chato! Aconteceu alguma coisa?

- Abobrinhas! Ele odeia abobrinhas. 

Confesso que aquilo me interessou e tentei saber mais detalhes. Como alguém se separa por um motivo desses? 

- Então... Nós estávamos fazendo compras no mercado, era a "quarta-feira da fruta" e ao parar na frente da banca de abobrinhas, eu o chamo, quase gritando: 

"Amo, olha! Abobrinha por 79 centavos"

E ele disse?

"Eu odeio abobrinha."

- Assim, desse jeito, na lata! "Eu odeio abobrinha!" Você faz ideia de como eu me senti? Eu fazia abobrinhas para ele desde sei lá quando: era lasanha, ao forno, gratinada, frita, assada, cozida, o cacete a quarto! E ele vem, do nada e diz que odeia abobrinha! Aquilo foi a gota d'água. Eu também odeio, e esses anos todos eu comi abobrinha para agrada-lo.


Esse conto mexeu bastante comigo pois me vi descritas nessas páginas, não na situação de ser casada nem de abobrinhas, que eu também odeio, mas sim pelo fato de fazer algo para agradar alguém, sem notar que aquela pessoa nunca gostou de fazer aquilo, mas simplesmente fazia pois achava que era do meu agrado, isso mostra o quão a falta de dialogo faz falta nos relacionamento, o quão  falta de uma base de dialogo pode destruir um relacionamento sólido e promissor. 


E aí? gostaram? se identificaram em algum ponto do conto? Me contem aqui nos comentários. 

Kleyde Azevedo. Canceriana, 25 anos, Baiana, Escritora, 5 livros publicados, Engenheira Eletricista e pós graduanda em energias renovavéis. Apaixonada por Harry Potter, livros, séries, chocolates, cheiro de chuva, culinária e viagens. Fotógrafa amadora e atriz nas horas vagas. Não começa o dia sem uma xícara de café nem termina sem uma de chá.

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