Resenha #102: Daisy Jones & The Six - Taylor Jenkins Reid

 


AutoraTaylor Jenkins Reid
Editora: Editora Paralela
Número de Páginas: 360
Ano de publicação: 2019

Nota: 



Sinopse:

Embalado pelo melhor do rock'n'roll, um romance inesquecível sobre uma banda dos anos 1970, sua apaixonante vocalista e o amor à música. Da autora de Em outra vida, talvez?.

LIVRO QUE INSPIROU A SÉRIE DO PRIME VIDEO.
Embalado pelo melhor do rock'n'roll, um romance inesquecível sobre uma banda dos anos 1970, sua apaixonante vocalista e o amor à música. Da autora de Em outra vida, talvez?.

Todo mundo conhece Daisy Jones & The Six. Nos anos setenta, dominavam as paradas de sucesso, faziam shows para plateias lotadas e conquistavam milhões de fãs. Eram a voz de uma geração, e Daisy, a inspiração de toda garota descolada. Mas no dia 12 de julho de 1979, no último show da turnê Aurora, eles se separaram. E ninguém nunca soube por quê. Até agora.
Esta é história de uma menina de Los Angeles que sonhava em ser uma estrela do rock e de uma banda que também almejava seu lugar ao sol. E de tudo o que aconteceu – o sexo, as drogas, os conflitos e os dramas – quando um produtor apostou (certo!) que juntos poderiam se tornar lendas da música.
Neste romance inesquecível narrado a partir de entrevistas, Taylor Jenkins Reid reconstitui a trajetória de uma banda fictícia com a intensidade presente nos melhores backstages do rock'n'roll.
"Devorei o livro em um dia e me apaixonei por Daisy e pela banda." – Reese Witherspoon


Resenha

Eu comecei a ler esse livro com muita expectativa, sempre via muitas pessoas falando dele nas redes sociais, e era um livro bem Hypado, então estava bastante ansiosa para lê-lo. Comecei a ler, e chegando em 30%, parei e me questionei por qual motivo aquele era um livro tão hypado, o livro era bom, mas era somente entrevistas com pessoas da Banda, onde a Taylor organizou da melhor forma para que o livro ficasse coerente. Quando parei para pesquisar sobre a banda, descobri que a banda não existia, tudo foi criado pela Taylor, e a partir disto entendi o motivo desse livro ser tão hypado. Fiquei meia hora sem a creditar e de boca aberta. 



A Taylor consegue nos envolver totalmente, tanto na história, quanto nos personagens, os personagens são tão reais que nos fazem crê que eles realmente existem. Tive muita raiva da Daisy em diversos momentos, mas a liberdade que ela representa é única, ela é uma mistura de mulher frágil e forte, corajosa e medrosa, resiliente e orgulhosa, ela consegue ser todas numa só. 

"Muitas vezes a verdade não está nem de um lado nem de outro, e sim escondida num meio-termo"

Os sentimentos de cada um dos personagens são bem trabalhados, a questão do vicio e da luta contra ele, é muito bem escrita, te fazendo perceber cada uma dessas batalhas e dar valor cada vez mais das lutas diárias. 
A vibe da banda é incrível, o processo criativo de cada música, de cada capa de álbum, da gravação e escrita, toda essa criação faz com que admire ainda mais toda a história da banda. As letras de cada uma das músicas, fez toda a diferença nos sentimentos dos leitores.  
Apesar do formato de livro ser diferente para mim (em formato de entrevista), é um livro de rápida leitura, com vários pontos de vista diferentes, o que me fez importar muito com personagens secundários e sentindo suas dores. 

"Estranho como o silêncio de uma pessoa, a insistência em afirmar que nada está acontecendo, pode ser sufocante"
Sobre os personagens, eu confesso que senti raiva em muitas partes da história, raiva do Billy que perdeu o nascimento da filha pelo vício, raiva da Daisy em algumas (muitas partes do livro) e também da Camila por ser tão assertiva em relação ao casamento, eu entendo perfeitamente, ela amava e lutava pela sua família acima de tudo, mas em muitos momento ela passou em cima de si mesma para manter a família e me pergunto se seria a melhor escolha, porém ela foi também uma mulher muito forte, que lidou com a gravidez e o pós parto totalmente sozinha, sem o apoio do companheiro, entendo o vício de Billy, pois meu pai sofreu do mesmo mal, a sua trajetoria, a sua luta, sua força se tornou um ponto forte na sua evolução, porém, ele não deixa de ser um escroto em muitos momentos, principalmente com a Camila e com a Banda, invalidando muitas vezes o sentimento de todos ali, o pessoal da banda aguentou até demais tudo que passavam, como se a opinião deles não fossem importante. O Graham e a Karen foram sem dúvidas, o melhor casal, e a Karen uma das personagens mais carismática e da qual mais gostei, queria que tivessem tido um final feliz para ambos. Simone nem se fala, achei ela incrível, desde a primeira vez que apareceu no livro até as partes onde ela era a força da Daisy. 

"A arte não deve nada a ninguém"


Eu confesso que não gostei muito do final, apesar de ser saber mais ou menos como terminaria, eu ainda esperava por um final feliz, chorei com o desfecho tido por Camila. 

Uma vez, ouvi de uma antiga amiga, que o amor da nossa vida, não é o amor para a nossa vida. E vi isso em Daisy e Billy, eles se amavam, mas não eram o amor para a vida um do outro. 


Se você gosta de música, rock, anos 70, vai adorar esse livro, a leitura é bem fluída e envolvente 


Sobre a Autora: 



TAYLOR JENKINS REID nasceu em Acton, Massachusetts. É autora de Forever, Interrupted (2013), Em outra vida, talvez? (2015), Daisy Jones and The Six (2019), Os sete maridos de Evelyn Hugo (2019) e Amor(es) verdadeiro(s) (2020). Mora em Los Angeles com o marido, a filha e o cachorro.
















E-book recebido em parceria com a Companhia Editora das Letras 
Comentários
1 Comentários

Um comentário :

  1. Tenho muita vontade de ler por isso, acho que vou me envolver demais com essa leitura e gostar bastante

    Beijos
    www.pimentadeacucar.com

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* Pode deixar seu link ai *-* Com todo o prazer eu irei visita-lo.

Kleyde Azevedo. Canceriana, 25 anos, Baiana, Escritora, 5 livros publicados, Engenheira Eletricista e pós graduanda em energias renovavéis. Apaixonada por Harry Potter, livros, séries, chocolates, cheiro de chuva, culinária e viagens. Fotógrafa amadora e atriz nas horas vagas. Não começa o dia sem uma xícara de café nem termina sem uma de chá.

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