Autor: Regina Bley Jacques Wolf
editora: Editora Inverso
Número de Páginas: 237
Ano de publicação: 2020
Nota:
Sinopse:
A passagem do tempo entremeada com os acontecimentos familiares traz ritmo à história, transformando-a em várias outras. Quando o mundo era em preto e branco, além de um registro emocional, é histórico, onde o reconhecimento do passado de nosso país é vislumbrado de forma poética. Uma biografia que compartilha a memória e ilumina o trilhar dos antepassados, chegando ao leitor.
"Regina conseguiu unir as características mais importantes das “memórias” num texto fluido e agradável que reconstitui em mínimos detalhes um momento de “nossa” história e de “sua” história. Esse encontro do “eu” com o coletivo é fundamental. As viagens permitirão ao leitor acompanhá-la de Minas à India, do Rio a Paris. Confesso que fiquei sensibilizada com a descrição do Sion: da comida à circulação. As fotos são lindas!"
Mary Del Priore
Historiadora e escritora
Resenha:
Eu nasci em 1998, nasci e cresci em uma pequena cidade do interior da Bahia, e por este motivo ouvi muito meus pais e avôs falando sobre como a vida era melhor no século passado, quando não existia aparelho de TV ou redes sociais (e talvez fosse mesmo)
O livro conta a história de Regina, que nos faz viajar através de memórias que viveu quando as fotografias ainda eram preta e brancas, a narrativa é bastante envolvente, nos faz viajar para um mundo que não existe mais, nessa época tudo tornava-se brinquedo, acessórios de papel, roupinhas feitas.
A diagramação do livro é linda, e o que torna mais incrível a experiência na leitura é fotografia de fotos em preto e branco, além de histórias dos séculos anteriores (do século XX e XIX)
"Tia, quando foi que o mundo ficou colorido?"
A regina nos mostra que desde pequena tem um fascínio grande pelos livros, são citados diversos ao longo do livro, muito não li ainda e já anotei na minha lista pois quero poder ler todos.
As descrições das autora são tão detalhadas que faz parecer que você esta ali vivendo em todos aqueles lugares.
Esse não é somente um livro de memorias, é um livro com registro que torna a vivência tão vivida.
"Certo dia eu coloquei meu sapatinho de cristal da Cinderela que minha mãe tinha trazido da Disney, e fui passear, toda prosa. O sapato era delicado. Subi as escadas de pedra do viveiro para conversar com meu canário, quando minha mãe chamou. Desci correndo as escadas e crash! Quebrou o salto do meu sapatinho. Eu o perdi e nenhum príncipe apareceu para me dar outro"
Recomendo demais a leitura, é muito enriquecedora e um livro que levarei para a vida.
Livro recebido em parceria com a Editora Inverso