Indicação de Livros de Poesias da Companhia das Letras

 


Olá meus leitores, como estão? 

No post de hoje vim trazer algumas indicações de livros de poesias da Companhia das Letras 


RAIO - Eucanaã Ferraz



Onde comprar 

Sinopse: Após uma espécie de trilogia constituída por Sentimental (2012), Escuta (2015) e Retratos com erro (2019), na qual a violência e o horror predominam, Eucanaã Ferraz reencontra a leveza que marca sua trajetória desde o início, há mais de três décadas.

Em seu novo livro, Eucanaã Ferraz reafirma sua poética e, mais uma vez, surpreende seus leitores. A mais flagrante originalidade é a presença de poemas em prosa. De uma página para outra, deslizamos, sem sobressalto, dos versos para as linhas contínuas e de volta a eles.

A luminosidade sugerida pelo título é presença constante -- no entanto, desenha-se sempre em contraste com a escuridão. É exemplar a maneira como a aventura de alguém à procura da palavra surge em termos perturbadores: "Atirou seus cabelos aos cães. Queimou aviões. Desmontou os esqueletos da sagrada família. Comeu o coração de sua mãe. E nada". O modo como a paisagem carioca é apresentada dá a medida do quanto o livro agita-se entre visões conflitantes: "A tarde/ sobrevém numa revoada verde/ nervosa de maritacas. Na noite/ voam sirenes e tiros".

Todo o volume parece movido por uma cadeia sem fim de perplexidades. O clarão abre caminho na sombra, a palavra vibra, os sentidos se acendem. A escuridão retorna, mas já não somos os mesmos.


POESIA REUNIDA - Sylvia Plath



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Sinopse: Edição bilíngue dos dois livros de poesia organizados por Sylvia Plath e uma generosa seleção de mais de quarenta poemas esparsos, produzidos entre 1954 e 1963.

Esta é a edição mais completa da poesia de Sylvia Plath já publicada no Brasil. Além de O colosso (1960), livro até então inédito na íntegra no país, compõem o volume Ariel (1965, publicado postumamente) e uma cuidadosa seleção de mais de quarenta poemas esparsos que mostram a impressionante força da obra da autora.

Em versos vertiginosos, meditativos e por vezes brutais, repletos de referências literárias, botânicas e mitológicas, Sylvia Plath se estabeleceu como uma das vozes mais admiradas da literatura do século XX. Sua poesia continua a apaixonar e a instigar legiões de leitores e leitoras e se mantém como referência incontornável para as novas gerações de poetas.


NINGUÉM QUIS VER - Bruna Mitrano



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Sinopse: Novo livro de Bruna Mitrano, revelação da poesia brasileira contemporânea.

"minha avó roubava leite/ pra dar aos filhos/ porque seus peitos empedraram/ porque a sequidão é a sina/ das mulheres da família", escreve a poeta Bruna Mitrano em seu segundo livro -- o primeiro pela Companhia das Letras. Com sensibilidade brutal e contundente, Ninguém quis ver aprofunda reflexões sobre a vida à margem, condição relacionada à desigualdade de gênero, mas também ao contexto geográfico e social.

Nascida na periferia do Rio de Janeiro, Bruna Mitrano faz parte de uma nova geração de autoras que têm reinventado a linguagem poética. Para a professora e crítica literária Heloisa Buarque de Hollanda, que assina a orelha do volume, a poeta "consagra-se como uma das grandes revelações da poesia contemporânea e da poesia de mulheres, que veio com força para desafiar uma realidade que 'ninguém quer ver' e, assim, construir outro futuro".


POESIA - Paulo Mendes Campos



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Sinopse: Paulo Mendes Campos foi uma das vozes que revolucionaram a crônica brasileira. O que nem todos sabem, porém, é que o autor de O amor acaba foi também poeta de primeira estirpe.

Equilibrada entre a erudição e a coloquialidade, a obra de Paulo Mendes Campos traz como marca o estilo lírico, elegante, bem-humorado e contemplativo, capaz de encantar todos os leitores, dos mais jovens aos mais cultivados. Os gêneros literários parecem se confundir na produção do escritor mineiro: sua crônica é contaminada pela poesia e sua poesia é permeada pela crônica.

Há décadas esgotados, seus livros de poemas enfim voltam às prateleiras, reunidos em um único volume. Poesia inclui ainda uma seleção de poemas esparsos, do acervo do Instituto Moreira Salles, e uma amostra do Paulo Mendes Campos tradutor.

Eis aqui a produção poética de um dos nossos mais fascinantes escritores, que se dedicou a observar a vida cotidiana em suas variadas dimensões -- com bossa e leveza, mas também com gravidade. "Não sabia que o tempo cava na face/ Um caminho escuro, onde a formiga passe/ Lutando com a folha", diz o poema "Sentimento do tempo". E conclui: "O tempo é meu disfarce".


SONETOS DE AMOR E SACANAGEM - Gregorio Duvivier



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Sinopse: Em seu novo livro de poemas, o escritor, ator e roteirista combina o rigor da forma fixa com seu estilo mordaz e hilariante.

Ah, o amor – te dirão – é coisa séria!/ mas, depois de brincar de gato e rato,/ quem brincou já não quer pagar o pato/ e do amor só herdamos a bactéria." Nos 48 sonetos reunidos aqui, Gregorio Duvivier visita uma ampla galeria de assuntos. Descreve a angústia e o tédio da adolescência. Comenta o noticiário, a política, o Brasil e a pandemia. Analisa a língua portuguesa, os modismos importados na Faria Lima, a pecha de preguiçoso do carioca, as manias lusitanas e os cacoetes franceses.

Há dois temas, no entanto, que se sobressaem em meio a tantos outros: o amor e o sexo, que aparecem sempre acompanhados de boas doses de niilismo, paranoia, obsessão e autoironia. São flertes que não chegam a se concretizar, ou que até se concretizam, mas não terminam exatamente como o esperado. No fim das contas, parece que o prazer, quando vem, sempre traz a reboque um inexplicável medo de morrer.

Em Sonetos de amor e sacanagem, Gregorio se apropria com maestria da forma fixa do soneto e retrata, com sua verve singular, a tragicomédia contemporânea – feita de encontros e, sobretudo, desencontros.

"Se livro fosse remédio,/ eu tomaria esse contra o tédio/ e o folhearia a todo o tempo,/ só para aplacar o meu tormento./ O Gregorio é misto de liceu francês com Lapa./ Nele sobra humor, amor, baixaria e lábia./ Como pode um menino tão educado/ Ser, assim, tão desbocado?/ Se você, leitor, anda triste com o agora,/ leia esses poemas sem demora/ e verá que a vida tem solução,/ mesmo com as notícias da televisão." – Fernanda Torres

 "Os deliciosos sonetos de Gregorio – todos (menos um) compostos em decassílabos e (quase sempre) rimados – associam o capricho formal à informalidade e ao humor da dicção. Boa parte do humor vem das rimas inesperadas: quem, antes dele, jamais encontrou uma rima completa para 'próstata'? Glauco Mattoso, que revivifica Gregório de Matos, tem em Gregorio Duvivier um digníssimo sucessor." – Paulo Henriques Britto


E aí, já leu algum? Me conte nos comentários 

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Kleyde Azevedo. Canceriana, 25 anos, Baiana, Escritora, 5 livros publicados, Engenheira Eletricista e pós graduanda em energias renovavéis. Apaixonada por Harry Potter, livros, séries, chocolates, cheiro de chuva, culinária e viagens. Fotógrafa amadora e atriz nas horas vagas. Não começa o dia sem uma xícara de café nem termina sem uma de chá.

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