Filho é um pedacinho da mãe
Que se desprende meio por acaso e vira ilha por um tempo
De acesso restrito
Para depois se colar novamente em continente
MÃE é o território conhecido, continente explorado
Que a todos acolhe
Que planta, semeia, irriga
MÃE é também uma criança grande
Que aprende todo dia algo novo
Que se culpa, que repete, que falha, que se encolhe sem ninguém ver
Quem tem sempre um sorriso guardado
Uma palavra de amor
Um jeito de olhar que torna seu filho único no mundo, um ser completo
Não tem mãe perfeita
Mas AMOR de mãe, ah, esse sim, é o mais perto que Deus chegou da sublimação
Esse foi o meu poema preferido do livro, e o seu?